PORQUE ESPERAR A IDADE CHEGAR PARA FAZER UM PLANEJAMENTO PATRIMONIAL?
- Alessandra Desteffani Advocacia
- 13 de nov.
- 2 min de leitura
Muitos ainda associam o planejamento patrimonial e sucessório à velhice, à aposentadoria ou até mesmo a uma fase da vida em que se começa a pensar na sucessão. No entanto, essa é uma visão ultrapassada.
Planejar o patrimônio não é assunto apenas para idosos , é, antes de tudo, uma forma de proteger o que se constrói ao longo da vida e garantir tranquilidade para o futuro, seja qual for a idade.
O que é Planejamento Patrimonial?
O planejamento patrimonial é o conjunto de estratégias jurídicas, fiscais e familiares que visam organizar, proteger e transmitir o patrimônio de forma segura e eficiente.
Ele abrange desde a escolha da melhor forma de titularidade de bens (pessoa física ou jurídica), até a definição de como esses bens serão administrados e transmitidos no futuro, reduzindo conflitos e custos.
Ao contrário do que muitos pensam, o planejamento patrimonial não deve ser confundido apenas com a execução de uma holding familiar ou com um planejamento sucessório, é mais do que isso.
O desenvolvimento do planejamento patrimonial leva em conta um conjunto de estratégias multidisciplinares que combinam o campo do direito ao de finanças.
Fica mais ilustrativo perceber o que é planejamento patrimonial quando observamos a semelhança entre os ramos do direito com o do planejamento financeiro.
Deste modo, temos que o planejamento patrimonial é um conjunto que conglomera direito tributário e empresarial, planejamento sucessório e fiscal, além de proteção e organização patrimonial da família.
Por que não esperar?
Não há por que esperar para começar a planejar. Imprevistos não têm idade — acidentes, doenças e crises financeiras podem ocorrer a qualquer momento.
Um bom planejamento evita que decisões importantes precisem ser tomadas sob pressão ou em momentos de fragilidade, garantindo tranquilidade e segurança para o futuro.
Planejar cedo também custa menos. Com tempo, é possível organizar documentos, reestruturar propriedades e avaliar alternativas tributárias com calma, evitando gastos desnecessários e aproveitando os benefícios legais disponíveis.
Além disso, o planejamento não serve apenas para o “depois”. Ele também protege o patrimônio em vida, blindando-o contra riscos jurídicos, empresariais e familiares.
Outro ponto essencial é a redução de conflitos familiares. A falta de um plano claro costuma gerar disputas entre herdeiros, enquanto o planejamento preveni litígios e preserva as relações.
Por fim, o planejamento garante eficiência e segurança jurídica. Medidas como doações em vida, criação de holding familiar e testamentos bem elaborados trazem previsibilidade, economia tributária e asseguram o respeito à vontade do titular.
Planejar é pensar com maturidade e estratégia
Fazer um planejamento patrimonial não é pensar na morte, mas sim pensar na vida com maturidade e estratégia.
É garantir que tudo o que foi conquistado, com esforço, trabalho e tempo, esteja protegido e siga o destino que o proprietário escolheu.
Quanto antes se inicia o processo, mais opções e segurança existem para moldar o patrimônio conforme os objetivos pessoais e familiares.
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